segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cartismo, Ludismo e muito vapor


"Uma criança operando uma das máquinas, pratica comum na época"
 Ludismo e Cartismo por certo foram os primeiros movimentos operários da Inglaterra ou Grã Bretanha. Protestos, reivindicações e até mesmo motins é basicamente disso que um movimento operário que luta por seus direitos consiste, o ludismo não trabalha de forma diferente. Em seu apogeu o ludismo obrigou a mobilização de mais de 12 mil soldados durante o verão de 1812, é de certa forma lembrado exclusivamente como um movimento operário contra as máquinas e essa “rebelião” contra as maquinas foi uma das características desse movimento inglês. O ludismo abriga uma das principais raízes do sindicalismo industrial, isso é, um movimento social de trabalhadores assalariados pra a proteção de seus interesses. As máquinas não eram perdoadas , com o perdão do termo, tudo era na base de pouca conversa e muita porrada. Um grito alto de um proletariado sedento por direitos contra um sistema capitalista que apenas visava o lucro e a exploração de seus trabalhadores.
Por outro lado o movimento que de certa forma sucede o ludismo é o cartismo, cujo o método de de ação predominante foi a elaboração de petições  (ou cartas) a serem enviadas ao parlamento solicitando a aceitação e implementação dos referidos pontos.
Ludistas em um protesto nas ruas de Yorkshire
Em suma o ludismo era caracterizado pela violência e pela revolta de trabalhadores que lutavam por seus direitos em um mundo onde o capitalismo começava  a mostrar suas garras perversas (um dos lados ruins do capitalismo). O movimento que o sucede, cartismo, predominavam mobilizações em torno do parlamento, por isso eram legalistas. Apesar de toda violência que o caracterizou , o ludismo foi também um movimento dotado de uma capacidade extraordinária de negociação.
   Na conjuntura de 1820 à 1840 o sistema industrial europeu, em sua maior parte o Ingles, sofreu uma gigantesca mutação no que se diz respeito ao industriário têxtil. Essa foi uma época qual o Reino Unido se via em uma caldeira efervescente cheia de ingredientes que iam desde o apimentado ludismo até o mais suave, porém não tão doce quanto se pensa imagina, o cartismo (apesar de que o ludismo já havia  acabado por volta de 1812, porem deixa resquícios por um bom tempo nas industrias inglesas).
   A cultura inglesa atua de forma imposta e predominante em terras indianas, imperou até meados dos anos 1940, é um fato muito relevante e vale a pena levantar a questão da Índia, pois destes 529 milhões de jardas de algodão britânico, a Asia em especial a Índia era seu maior importador, porém outrora dentro dessa conjuntura foi também um grande exportador da matéria prima em questão.
Estados Unidos, Africa e e Asia, adentrando nesses mercados, a Industria Britanica teria estabelecido um monopólio por meio de guerras, revoluções locais e de seu próprio domino imperial.
Por volta de 1820 as importações de tecidos de algodão inglês feita pela américa latina já equivalia ¼ das importações europeiasdo mesmo produto; por volta de 1840, adquiriu o equivalente quase a metade do que importou da europa. As Indias ocidentais, por determinado momento haviam sido o exportador tradicional dos tecidos de algodão encorpada pela companhia das índias orientais.
James Watt, inventor das máquinas a vapor
   O maquinário a vapor teve extrema importância no processo de evolução do produto têxtil europeu, pois somente com maquinas a vapor com um manuseio que não demandasse tanto de conhecimento de física(maquinas a vapor de James Watt, cujo fou percussor das maquinas a motor e vapor).Com aquilo que os ingleses chamam de ”Steam” a negociação de algodão se tornou muito mais ágil e obteve vários benefícios prarticos. Logico que com o passar dos anos os aprimoramentos de James Watt foram cada vez mais se aperfeiçoando e assim o uso de suas maquinas se tornaram menos trabalhoso, logo a produção aumentava.

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